sábado, 8 de abril de 2017

Ataque americano na Síria mata nove civis, incluindo crianças, diz agência

Logo após o bombardeio na Síria, Trump convocou os "países civilizados" a atuarem juntos para acabar com o derramamento de sangue. É o primeiro ataque direto dos EUA ao governo de Bashar al-Assad desde que a guerra civil do país começou há seis anos

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O lançamento de 59 mísseis de cruzeiro "Tomahawk" contra uma base militar na Síria, numa ação comandada pelo presidente norte-americano Donald Trump, deixou um saldo de ao menos nove civis mortos, incluindo quatro crianças, segundo a agência oficial Sana. O exército sírio havia anunciado horas antes a morte de seis pessoas na base, sem informar se eram civis ou militares. É o primeiro ataque direto dos Estados Unidos ao governo do presidente Bashar al-Assad desde que a guerra civil do país começou há seis anos. 

A resposta de Trump ao ataque com armas químicas registrado na terça-feira (4/4), em um reduto rebelde no norte, com saldo de ao menos 86 mortos — entre eles, 30 crianças —expande drasticamente o envolvimento militar dos EUA na Síria e acende o sinal de alerta de confronto com a Rússia e o Irã, ambos aliados de Assad.
 
Na tarde desta sexta-feira, a Rússia acusou, na ONU, os Estados Unidos de terem violado a lei internacional. "Os Estados Unidos atacaram o território soberano da Síria. Classificamos esse ataque como uma violação flagrante da lei internacional e um ato de agressão", afirmou o representante de Moscou na ONU, Vladimir Safronkov, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança dedicado ao ataque americano. Após a acusação russa, o departamento americano de Defesa, o Pentágono, pediu que o país na Eurásia mantenha abertos seus canais de comunicação, interrompidos bruscamente.
 

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